quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Capítulo 27 
Os três meses que faltavam para o casamento de Jacira e Gilson passaram rapidamente. Ele desejava comprar uma casa, mas Jacira preferiu pensar nisso depois do casamento. Convenceu o noivo ao afirmar: 
 

-   É melhor fazer isso com calma para fazermos um bom negócio.


-   Então, vamos alugar um apartamento.

-   Não será preciso. Provisoriamente ficaremos no ateliê.

-   Mas lá já tem Margarida.

-   Daqui a três meses a casa dela estará pronta, mas mesmo que não esteja, há espaço na minha ala, onde há uma suíte e uma boa sala, bem mobiliadas. Ficaremos bem lá. Quando voltarmos da viagem, tra­taremos de tudo.

-   Será que não vamos tirar a privacidade de Margarida?

-   Não. Somos como irmãs. Ela ficará feliz em nos ter por perto. 

Três meses passam depressa. Enquanto Dorival cuida dos papéis para o casamento, vamos ficar uma semana com sua família.

Geni desejava que eles se casassem na igreja, mas os noivos alegaram que não eram dessa religião. Ester e Margarida queriam contratar um bufê e pro­gramar uma festa.

Os noivos concordaram. Estavam felizes, princi­palmente Jacira que tinha muitos motivos para come­morar. Sentia-se uma vencedora, agradecia a ajuda de Deus, mas reconhecia que tinha se esforçado, feito a sua parte nesse processo.

Enquanto as duas amigas tratavam do evento, Gilson levou Jacira para Minas Gerais para apresentá-la à família.

Era noite quando chegaram à casa dos pais de Gilson. Foram recebidos com muito carinho. Jacira gostou deles. Eram pessoas simples e amáveis e ela sentiu-se muito à vontade. Parecia-lhe conhecê-los há muito tempo.

Enquanto Gilson conversava com o pai na sala, Eunice levou Jacira ao quarto onde deveria se instalar. Depois lhe mostrou o quarto de Gilson.

-Apesar de ele ficar longe o tempo todo, con­servei tudo como ele gostava.

Contou-lhe coisas do tempo que ele era menino, mostrou-lhe algumas fotos. Quando elas voltaram a sala, Júlio aproximou-se dizendo:

-  Vocês devem estar cansados da viagem. Querem descansar um pouco antes do jantar?

-  Não se preocupe, estou bem - respondeu Jacira. - Confesso que durante a viagem eu estava um pouco tensa. Tinha receio de não ser aceita na família.

Eunice abraçou-a:

-   Bobagem. Nós já a conhecíamos desde que Gilson voltou ao Brasil e a admirávamos. Ele falava de você com tanto entusiasmo!

-   O que nós mais queríamos era que ele encon­trasse alguém e fosse feliz.

Os olhos de Júlio brilharam emocionados ao dizer essas palavras.
Mais tarde chegaram Janice, o marido e os filhos para conhecê-la e participarem do jantar.

Jacira sentiu-se bem na companhia deles e se emocionava pensando que dali para a frente, faria parte daquela família. 

Uma semana depois, quando regressaram, Jacira entusiasmada descreveu para todos os acontecimentos da viagem. Principalmente o quanto havia gostado e como fora recebida por toda a família.


Na véspera do casamento, Jacira custou a dormir. Sua vida iria mudar completamente, mas seria para melhor. Sentia-se emocionada e feliz.

Às sete horas da noite do dia seguinte, Jacira, linda, vestida de noiva, de braço com Aristides, muito elegante em um terno preto, entrou no salão ilumi­nado, elegantemente decorado com flores naturais, andando lentamente pelo tapete vermelho.

Ao redor havia cadeiras em fila cheias de pes­soas muito elegantes, que se levantaram para vê-los passar. Um conjunto tocava uma música suave.

Ao fundo, uma mesa coberta por uma fina toalha branca bordada, decorada com flores brancas e cris­tais. Lá esperavam o juiz e seu auxiliar. De um lado Gilson, circundado por seus pais, e do outro Geni, Maria Lúcia e Jair, olhos úmidos de emoção.

Gilson aproximou-se quando Jacira chegou e Aris­tides a entregou a ele dizendo baixinho:

- Cuide bem dela!

Gilson concordou levemente com a cabeça. Apro­ximaram-se e o juiz oficiou a cerimônia. Quando os declarou casados, Ernesto Vilares, um dos padrinhos da noiva, fez emocionada prece, pedindo a Deus que abençoasse os noivos e desejou-lhes felicidades.

Depois eles se encaminharam para a outra sala onde receberiam os cumprimentos e seria servido o jantar.

As pessoas que participaram da festa adoraram. O jantar foi delicioso, os músicos animados, a alegria dos presentes contagiante. 

 Em determinado momento, Ester e Margarida levaram os noivos para outra sala onde trocaram de roupa. Tudo estava programado para a viagem.

Enquanto a festa decorria animada, eles fugiram e foram para um hotel onde passariam a noite. No dia seguinte, viajariam para Nova York onde ficariam duas semanas.

Quando a porta da suíte do hotel se fechou sobre eles, o coração de Jacira batia forte. Ao mesmo tempo em que desejava a proximidade de Gilson, receava não saber como agir. Ela era ignorante em matéria de amor.

Fechou-se no banheiro, tirou o vestido, tomou um banho e vestiu a linda camisola de cetim branco, que Ester fizera questão de lhe presentear para a ocasião, e ficou sem saber o que fazer.

Depois tomou coragem e decidiu. Abriu a porta. Vendo-a entrar, Gilson aproximou-se, não lhe deu tempo para pensar. Abraçou-a com amor e beijou-a repetidas vezes.

Nesse momento, Jacira esqueceu seus receios de momentos antes. Algo nela despertou forte e cor­respondeu emocionada expressando o sentimento de amor que sentia no coração. 

Aqueles momentos de plenitude e carinho fica­riam para sempre em suas lembranças.


A viagem de núpcias decorreu maravilhosa. Jacira adorou tudo, e, quinze dias depois, ao regressarem, vinham cheios de presentes, fotos e novidades.

A vida voltou ao normal. Jacira assumiu os ne­gócios e Gilson as atividades da sua empresa, que ia progredindo a cada dia.

Jair e Maria Lúcia frequentavam as reuniões na casa de Lídia, desde o noivado de Jacira. Ele tomara gosto em estudar espiritualidade e depois que a sessão se encerrava, ficava conversando com Estela, colo­cando suas dúvidas.

Essas conversas entre eles tornaram-se um há­bito, o que fazia Maria Lúcia provocá-lo dizendo que ele estava mais interessado na moça do que nos espíritos. Ele negava e a aconselhava a arranjar um namorado.

Assim que Gilson e Jacira colocaram os negó­cios em ordem, voltaram a frequentar as sessões na casa de Lídia.

Naquela noite, ao sentarem-se ao redor da mesa, Jacira sentiu uma sensação muito agradável, seme­lhante a que sentia quando Marina a levava para o jardim de seus sonhos.

A família toda estava unida naquele momento e até Aristides, que só ia de vez em quando, estava presente.

Lídia iniciou a reunião com uma prece saudando os amigos espirituais, pedindo a inspiração divina. No ambiente, iluminado apenas por uma luz azul, uma música suave embalava os presentes.

Quebrando o silêncio, Estela começou a falar:

- Somente hoje foi possível voltar para cumprir o que lhes prometi. 

Não é fácil relembrar os momentos difíceis que vivi, sentir de novo as emoções dolorosas do passado. Há muitos anos, vivia na cidade de Lon­dres uma atriz talentosa e excelente cantora, que se apresentava com o pseudônimo de Amy Lockweel. Muito bonita, carismática, era invejada pelas mulheres e provocava paixões nos homens.

"Por causa da sua fama, viu-se envolvida em es­cândalos, mas na verdade ela era uma pessoa simples, que se sentia feliz em expressar sua arte. Havia alguns anos se apaixonara por um jovem alfaiate com quem se casara secretamente, uma vez que seu contrato proibia casamento. Seu agente utilizara o carisma dela com grande sucesso, desde o início de sua carreira, criando a imagem de uma mulher fatal.

"Dessa união nasceu uma filha que ela internou em um colégio, para dar-lhe uma boa educação e pro­tegê-la dos escândalos. Seu marido lhe pedia cons­tantemente que deixasse o palco, tirasse a filha do colégio e fossem viver no interior, mas ela recusava. 

Adorava a profissão e não queria tirar a menina que estudava no melhor colégio do país. O que o marido ganhava não dava para suprir as despesas. 

"Uma noite, quando se apresentava no teatro, uma mulher da plateia levantou-se, tirou uma pistola da bolsa, apontou para ela e atirou diante dos olhos assustados da plateia, que ficou em pânico. 

Amy caiu em uma poça de sangue.


"O pano fechou a cena e enquanto tentavam so­correr Amy, a mulher foi presa. Tratava-se de uma lady, cujo marido ocupava alto cargo na corte e era um ardente admirador da artista.

"Com a morte de Amy, seu nome verdadeiro apa­receu, John ficou conhecido como seu marido e Mary como filha, que, com o escândalo, foi forçada a deixar o colégio."

Estela fez uma pausa enquanto os presentes atentos esperaram em silêncio que ela prosseguisse:

- Querendo proteger a filha do escândalo, John deixou o emprego na alfaiataria e foi morar com Mary no interior, longe da capital. Lá tentou refazer sua vida. Era um homem bonito, charmoso e logo arrumou em­prego de vendedor em uma loja. A filha do dono apai­xonou-se por ele. Pensando em oferecer um lar e uma vida melhor para Mary, John casou-se com ela.

"Disposto a corresponder a confiança do sogro que permitira que sua única filha e herdeira se casasse com ele, John trabalhava incansavelmente. Não tinha hora para deixar a loja, e muitas vezes chegava em casa tarde, quando Mary já estava dormindo.

"Linda, sua esposa, depois do casamento re­velou-se muito exigente e ciumenta. Mimada, exigia que John provasse que a amava o tempo todo. Ele chegava cansado e a encontrava deprimida, irritada, de mau humor.

"Quando engravidou ficou pior. Estava difícil su­portar. Depois que a menina nasceu ela deixava Mary cuidando do bebê e aparecia de surpresa na loja imagi­nando que ele a estava traindo com alguma freguesa.

"Enraivecida, porque ele não fazia o que ela queria, descontava sua raiva em Mary. Obrigava-a a fazer todo serviço da casa sem nunca agradecer sua boa vontade. Ao contrário, vivia repetindo que ela era feia, desajei­tada, burra, e que não servia para nada.

"Nos primeiros tempos, Mary chorava, mas depois foi ficando revoltada. Algumas vezes ficava acordada esperando pelo pai, pedia-lhe que interferisse. Mas ele se recusava, aconselhava que tivesse paciência. Para aliviá-la do serviço da casa, John contratou uma em­pregada pensando assim acalmá-la.

"Então, Linda pediu ao pai que colocasse Mary para trabalhar na loja todas as tardes, alegando que ela era muito tímida e precisava ficar mais esperta.

"Como ele fazia-lhe todas as vontades, convenceu John a aceitar. Na verdade o que Linda queria era que ela vigiasse o pai. Todas às noites, enchia-a de per­guntas, mandava que ela fizesse uma lista de todas as freguesas que ele atendia etc. 

"Para poder ter um pouco de paz, Mary obedecia, mas odiava essa incumbência. Aos dezessete anos, Mary tornara-se uma moça bonita, cheia de vida, lem­brando muito o carisma da mãe. Sua presença des­pertou o interesse de vários rapazes, mas nenhum deles a interessou. Até que surgiu um engenheiro, recém-chegado à cidade, que se apaixonou perdida­mente por ela e foi correspondido.


"Como ele era casado, ela tudo fez para resistir. Mas não conseguiu.

Uma noite os dois fugiram e foram viver em longe dali. Miriam, a esposa abandonada, mergulhou na depressão e um ano depois, suicidou-se. Sem saber o que ela tinha feito, Mary e James viveram felizes juntos durante anos. James morreu primeiro, e, ao regressar ao mundo espiritual, soube do sui­cídio de Miriam e mergulhou na culpa. Quando Mary morreu, alguns anos depois, procurou por James, mas ele, sentindo-se culpado, recusou-se a vê-la. Ela, aba­lada, arrependida, desiludida, entrou em depressão.

Castigava-se constantemente, perdeu a vontade de viver e tornou-se uma sombra do que fora."

Com naturalidade, Marina revelou ser a protago­nista da história.

- Eu a estava esperando, ansiosa, angustiada por não ter podido fazer nada para evitar a tragédia. Ela era a filha que eu amava tanto, que sonhara conduzir a uma vida digna e feliz, mas não tinha conseguido. Mary tornara-se um robô, sem vontade nem alegria.

"Eu me sentia culpada por não ter feito o que John queria. Se eu tivesse renunciado à arte, parti­lhado com ele uma vida pobre, mas digna, a situação não teria chegado aonde chegou. Eu teria dado a ela uma vida modesta, mas feliz, e evitado sua desgraça.

"Durante anos vivi me recriminando até que com a ajuda de dedicados amigos espirituais descobri que, mesmo que eu tivesse feito o que John queria, não teria podido evitar certos fatos, que tiveram origem em nosso passado. Senti que enquanto não fizesse alguma coisa por mim e procurasse melhorar, não po­deria ajudar os que eu amava.

"Disposta a refazer o caminho, esforcei-me para conseguir equilibrar meu mundo interior e ao mesmo tempo dediquei-me ao trabalho em favor da comunidade.

"Assim que me foi possível, com a orientação dos meus mentores, consegui trazer Mary para perto de mim e, com a ajuda de Deus e muita persistência, ela foi melhorando. Mas suas recaídas constantes eram motivo de preocupação e eu receava que ela voltasse ao lugar sombrio de onde a tínhamos tirado.

"Feita uma consulta aos nossos superiores, sou­bemos que a única maneira de ela se recuperar seria por meio da reencarnação. Esse recurso só funcionaria se beneficiasse todos os envolvidos.

"Levamos algum tempo para tirar Miriam da lou­cura em que mergulhara, refazer seu corpo astral agre­dido pelo suicídio e fazer James vencer a culpa e en­tender que essa seria a chance de conquistar a paz. 

"James reencarnou, pouco depois Miriam também. Devido às circunstâncias ela teria pouco tempo de vida na Terra. É que ela precisava desfazer-se das energias doentias que ainda castigavam seu corpo astral, o que só seria possível por meio de novo corpo. 

Ambos se encontraram, desejavam casar-se, mas ela teve que regressar. Ele ficou arrasado. No astral, Miriam, mais refeita, conseguiu comunicar-se com ele e ajudou-o a se refazer.


"Miriam gostaria de estar aqui, mas no momento não foi possível porque está se preparando para voltar. Vai nascer como filha e assim acrescentar ao amor carnal que sentia pelo marido, o amor de filha, que vai transformar o relacionamento para melhor. Há muito ela perdoou a traição, reconheceu que ninguém é de ninguém e cada um precisa seguir o próprio caminho. Mandou dizer a sua antiga rival, que como sua filha, vai se esforçar para transformar os desentendimentos em amor. Sente-se serena, preparada e feliz.

"Neste momento, quero agradecer Gina e Arinos, que acompanharam meu empenho em ajudar minha filha e aceitaram recebê-la em seu lar. Os mentores sugeriram essa possibilidade explicando que ela seria benéfica para os três. E de fato, foi o que aconteceu."

Maria Lúcia, em silêncio pensava em sua mãe, perguntava-se quando Rosalina perdoaria o pai.

Marina sentiu a angústia dela, ouviu seus pensa­mentos e continuou:

- Trago notícias de Rosalina. Ela sente-se mais calma. Aceitou receber Neto para conversar sobre o passado e o futuro. Com a ajuda de Deus, eles aca­barão se entendendo. Vamos orar, mandar-lhes boas energias e deixar a vida trabalhar em benefício deles. Ela sempre sabe o que faz.

"Agora preciso ir. Como podem ver, vocês todos estão ligados pelo passado e é com alegria que eu digo: o ciclo se completou com absoluto sucesso. De agora em diante, vão usufruir um tempo de progresso e paz onde terão a chance de se elevar ainda mais.

"Nós estaremos torcendo para que continuem progredindo, usando o conhecimento tão duramente conquistado sempre em favor de uma vida melhor. Que Deus os abençoe."

Ela se calou, Estela suspirou longamente e abriu os olhos. Quando Lídia acendeu a luz, olhos mare­jados, ninguém fez uso da palavra.
Gilson, olhos brilhantes de emoção, depositou um beijo na mão de Jacira que tinha entre as suas.

O silêncio permaneceu porquanto ninguém de­sejava quebrar a mágica do momento. Foi Jair quem se manifestou:

Aproximou-se de Estela, olhos nos olhos e disse:

- Eles não falaram nada de nós. Mas nem preci­sava. Estava escrito que você aceitará se casar comigo.

Ela corou e não respondeu logo. Ele segurou a mão dela e continuou:

- Dona Lídia, desculpe se me precipitei. Estou apai­xonado por ela. 

A senhora sabe, estou sendo sincero.

Diante do olhar malicioso dos demais, Lídia chegou perto deles e tornou:


- Eu não sei nada sobre isso. Quem tem que res­ponder é ela.


Todos fixaram os olhos em Estela que disse:


- Eu também gosto de você.


Ele abraçou-a e beijou-a delicadamente na face.


- Há algum tempo eu desejava dizer-lhe o quanto a amo. Mas você nunca demonstrou que gostava de mim. Hoje tive vontade de me declarar. Esta noite fes­tiva, cheia de revelações, impulsionou-me. 

Agora a comemoração ficará mais completa. Isto é, se d. Lídia me aceitar como genro.


Lídia abraçou-o sorrindo:


- Que remédio! Estela o escolheu! Sejam felizes! Depois passaram para a outra sala onde Lídia

trouxe champanhe. Aristides a abriu, serviu as taças, apanhou uma e disse:

- Esta noite lavou minha alma. Nunca me senti tão feliz. Pensei que a vida me tivesse esquecido, mas quando menos esperava, ela me fez reviver. Não sei rezar nem falar coisas bonitas. Só quero dizer que em silêncio, sem ninguém esperar, a vida nos mostrou que apesar da nossa visão míope, dos nossos pontos fracos, ela trabalha em favor da nossa felicidade.

Enquanto eles conversavam felizes, Marina e Neto observavam emocionados. Depois, ela passou o braço pelo dele:

-  Nada mais temos a fazer aqui. Vamos embora. Neto comentou:

-  Agora, o que falta é Rosalina me perdoar.

- Continue se esforçando para tornar-se uma pessoa melhor, faça a sua parte que a vida fará o resto. Vamos agradecer a Deus por esta noite.

Neto concordou.

De braços dados eles volitaram, observando a be­leza do céu estrelado, sentindo no coração a grandeza da vida que, como mãe generosa, com amor, ensina a todos a conquistarem uma vida melhor.

                                                                  
FIM

 

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