Os três meses que faltavam para o casamento de Jacira e Gilson passaram rapidamente. Ele desejava comprar uma casa, mas Jacira preferiu pensar nisso depois do casamento. Convenceu o noivo ao afirmar:
- É
melhor fazer isso com calma para fazermos um bom negócio.
- Então,
vamos alugar um apartamento.
- Não
será preciso. Provisoriamente ficaremos no ateliê.
- Mas
lá já tem Margarida.
- Daqui
a três meses a casa dela estará pronta, mas mesmo que não esteja, há espaço na
minha ala, onde há uma suíte e uma boa sala, bem mobiliadas. Ficaremos bem lá. Quando
voltarmos da viagem, trataremos de tudo.
- Será
que não vamos tirar a privacidade de Margarida?
- Não.
Somos como irmãs. Ela ficará feliz em nos ter por perto.
Três meses passam
depressa. Enquanto Dorival cuida dos papéis para o casamento, vamos ficar
uma semana com sua família.
Geni desejava que eles se
casassem na igreja, mas os noivos alegaram que não eram dessa religião. Ester e
Margarida queriam contratar um bufê
e programar
uma festa.
Os noivos concordaram.
Estavam felizes, principalmente Jacira que tinha muitos motivos para comemorar.
Sentia-se uma vencedora, agradecia a
ajuda de Deus, mas reconhecia que tinha se esforçado, feito a sua parte nesse
processo.
Enquanto as duas amigas
tratavam do evento, Gilson levou Jacira para Minas Gerais para apresentá-la à
família.
Era noite quando chegaram
à casa dos pais de Gilson. Foram recebidos com muito carinho. Jacira gostou
deles. Eram pessoas simples e amáveis e ela sentiu-se muito à vontade. Parecia-lhe conhecê-los há muito tempo.
Enquanto Gilson conversava com o pai na sala, Eunice
levou Jacira ao quarto onde deveria se instalar. Depois lhe mostrou o quarto de
Gilson.
-Apesar de ele ficar longe o tempo todo, conservei tudo como ele gostava.
Contou-lhe coisas do tempo que ele era menino, mostrou-lhe
algumas fotos. Quando elas
voltaram a sala, Júlio aproximou-se dizendo:
- Vocês devem estar cansados
da viagem. Querem descansar um pouco antes do jantar?
- Não se preocupe, estou bem
- respondeu Jacira. - Confesso que durante a viagem eu estava um pouco
tensa. Tinha receio de não ser aceita na família.
Eunice abraçou-a:
- Bobagem. Nós já a
conhecíamos desde que Gilson voltou ao Brasil e a admirávamos. Ele falava de
você com tanto entusiasmo!
- O que nós mais queríamos
era que ele encontrasse alguém e fosse feliz.
Os
olhos de Júlio brilharam emocionados ao dizer essas palavras.
Mais
tarde chegaram Janice, o marido e os filhos para conhecê-la e participarem do
jantar.
Jacira
sentiu-se bem na companhia deles e se emocionava pensando que dali para a
frente, faria parte daquela família.
Uma
semana depois, quando regressaram, Jacira entusiasmada descreveu para todos os
acontecimentos da viagem. Principalmente o quanto havia gostado e como fora
recebida por toda a família.
Na
véspera do casamento, Jacira custou a dormir. Sua vida iria mudar
completamente, mas seria para melhor. Sentia-se emocionada e feliz.
Às
sete horas da noite do dia seguinte, Jacira, linda, vestida de noiva, de braço
com Aristides, muito
elegante em um terno preto, entrou no salão iluminado, elegantemente decorado
com flores naturais, andando lentamente pelo tapete vermelho.
Ao
redor havia cadeiras em fila cheias de pessoas muito elegantes, que se
levantaram para vê-los passar. Um conjunto tocava uma música suave.
Ao
fundo, uma mesa coberta por uma fina toalha branca bordada, decorada com flores
brancas e cristais. Lá esperavam o juiz e seu auxiliar. De um lado Gilson,
circundado por seus pais, e do outro Geni, Maria Lúcia e Jair, olhos úmidos de emoção.
Gilson
aproximou-se quando Jacira chegou e Aristides a entregou a ele dizendo baixinho:
-
Cuide bem dela!
Gilson
concordou levemente com a cabeça. Aproximaram-se e o juiz oficiou a cerimônia.
Quando os declarou casados, Ernesto Vilares, um dos padrinhos da noiva, fez
emocionada prece, pedindo a Deus que abençoasse os noivos e desejou-lhes
felicidades.
Depois
eles se encaminharam para a outra sala onde receberiam os cumprimentos e seria
servido o jantar.
As
pessoas que participaram da festa adoraram. O jantar foi delicioso, os músicos
animados, a alegria dos presentes contagiante.
Em determinado momento, Ester e Margarida
levaram os noivos para outra sala onde trocaram de roupa. Tudo estava
programado para a viagem.
Enquanto
a festa decorria animada, eles fugiram e foram para um hotel onde passariam a
noite. No dia seguinte, viajariam para Nova York onde ficariam duas semanas.
Quando
a porta da suíte do hotel se fechou sobre eles, o coração de Jacira batia
forte. Ao mesmo tempo em que desejava a proximidade de Gilson, receava não
saber como agir. Ela era ignorante em matéria de amor.
Fechou-se
no banheiro, tirou o vestido, tomou um banho e vestiu a linda camisola de cetim branco, que Ester
fizera questão de lhe presentear para a ocasião, e ficou sem saber o que fazer.
Depois
tomou coragem e decidiu. Abriu a porta. Vendo-a entrar, Gilson aproximou-se,
não lhe deu tempo para pensar. Abraçou-a com amor e beijou-a repetidas vezes.
Nesse
momento, Jacira esqueceu seus receios de momentos antes. Algo nela despertou
forte e correspondeu emocionada expressando o sentimento de amor que sentia no
coração.
Aqueles
momentos de plenitude e carinho ficariam para sempre em suas lembranças.
A
viagem de núpcias decorreu
maravilhosa. Jacira adorou tudo, e, quinze dias depois, ao regressarem, vinham
cheios de presentes, fotos e novidades.
A
vida voltou ao normal. Jacira assumiu os negócios e Gilson as atividades da
sua empresa, que ia progredindo a cada dia.
Jair e Maria Lúcia frequentavam as
reuniões na casa de Lídia, desde o noivado de Jacira. Ele tomara gosto em
estudar espiritualidade e depois que a sessão se encerrava, ficava conversando
com Estela,
colocando suas dúvidas.
Essas
conversas entre eles tornaram-se um hábito, o que fazia Maria Lúcia provocá-lo
dizendo que ele estava mais interessado na moça do que nos espíritos.
Ele negava e a aconselhava a arranjar um namorado.
Assim que Gilson e Jacira
colocaram os negócios em ordem, voltaram a frequentar as sessões na casa de
Lídia.
Naquela noite, ao sentarem-se ao redor da mesa, Jacira sentiu uma sensação muito
agradável, semelhante a que sentia quando Marina a levava para o jardim de
seus sonhos.
A família toda estava
unida naquele momento e até Aristides, que só ia de vez em quando, estava
presente.
Lídia iniciou a reunião
com uma prece saudando os amigos espirituais, pedindo a inspiração divina. No
ambiente, iluminado apenas por uma luz azul, uma música suave embalava os
presentes.
Quebrando o silêncio,
Estela começou a falar:
- Somente hoje foi possível voltar para cumprir o
que lhes prometi.
Não é fácil relembrar os momentos difíceis que vivi, sentir
de novo as emoções dolorosas do passado. Há muitos anos, vivia na cidade de Londres
uma atriz talentosa e excelente cantora, que se apresentava com o pseudônimo
de Amy Lockweel. Muito bonita,
carismática, era invejada pelas mulheres e provocava paixões nos homens.
"Por causa da sua
fama, viu-se envolvida em escândalos,
mas na verdade ela era uma pessoa simples, que se sentia feliz em expressar sua
arte. Havia alguns anos se apaixonara por um jovem alfaiate com quem se casara
secretamente, uma vez que seu contrato proibia casamento. Seu agente utilizara
o carisma dela com grande sucesso, desde o início de sua carreira, criando a
imagem de uma mulher fatal.
"Dessa união nasceu
uma filha que ela internou em um colégio, para dar-lhe uma boa educação e protegê-la dos escândalos. Seu
marido lhe pedia constantemente que deixasse o palco, tirasse a filha do
colégio e fossem viver no interior, mas ela recusava.
Adorava a profissão e não
queria tirar a menina que estudava no melhor colégio do país. O que o marido
ganhava não dava para suprir as despesas.
"Uma noite, quando se
apresentava no teatro, uma mulher da plateia levantou-se, tirou uma pistola da bolsa, apontou para ela e
atirou diante dos olhos assustados da plateia, que ficou em pânico.
Amy caiu em
uma poça de sangue.
"O pano fechou a cena
e enquanto tentavam socorrer Amy, a mulher foi presa. Tratava-se de uma lady, cujo marido ocupava alto cargo na
corte e era um ardente admirador da artista.
"Com a morte de Amy,
seu nome verdadeiro apareceu, John ficou conhecido como seu marido e Mary como
filha, que, com o escândalo, foi forçada a deixar o colégio."
Estela fez uma pausa enquanto os presentes atentos
esperaram em silêncio que ela prosseguisse:
- Querendo proteger a filha do escândalo, John deixou o emprego na
alfaiataria e foi morar com Mary no interior, longe da capital. Lá tentou
refazer sua vida. Era um homem bonito, charmoso e logo arrumou emprego de
vendedor em uma loja. A filha do dono apaixonou-se por ele. Pensando em oferecer um lar e uma vida
melhor para Mary, John casou-se com ela.
"Disposto a corresponder a confiança do sogro que
permitira que sua única filha e herdeira se casasse com ele, John trabalhava
incansavelmente. Não tinha hora para deixar a loja, e muitas vezes chegava em
casa tarde, quando Mary já estava dormindo.
"Linda, sua esposa, depois do casamento revelou-se muito exigente e ciumenta. Mimada, exigia que John
provasse que a amava o tempo todo. Ele chegava cansado e a encontrava
deprimida, irritada, de mau humor.
"Quando engravidou ficou pior. Estava difícil suportar.
Depois que a menina nasceu ela deixava Mary cuidando do bebê e aparecia de surpresa na loja imaginando que ele
a estava traindo com alguma freguesa.
"Enraivecida, porque ele não fazia o que
ela queria, descontava sua raiva em Mary. Obrigava-a
a fazer todo serviço da casa sem nunca agradecer sua boa vontade. Ao contrário,
vivia repetindo que ela era feia, desajeitada, burra, e que não servia para
nada.
"Nos
primeiros tempos, Mary chorava, mas depois foi ficando revoltada. Algumas vezes
ficava acordada esperando pelo pai, pedia-lhe que interferisse. Mas ele se
recusava, aconselhava que tivesse paciência. Para aliviá-la do serviço da casa,
John contratou uma empregada pensando assim acalmá-la.
"Então,
Linda pediu ao pai que colocasse Mary para trabalhar na loja todas as tardes,
alegando que ela era muito tímida e precisava ficar mais esperta.
"Como ele fazia-lhe todas as vontades,
convenceu John a aceitar. Na verdade o que Linda queria era que ela vigiasse o
pai. Todas às noites, enchia-a de perguntas, mandava que ela fizesse uma lista
de todas as freguesas que ele atendia etc.
"Para
poder ter um pouco de paz, Mary obedecia, mas odiava essa incumbência. Aos
dezessete anos, Mary tornara-se uma moça bonita, cheia de vida, lembrando
muito o carisma da mãe. Sua presença despertou o interesse de vários rapazes,
mas nenhum deles a interessou. Até que surgiu um engenheiro, recém-chegado à
cidade, que se apaixonou perdidamente
por ela e foi correspondido.
"Como
ele era casado, ela tudo fez para resistir. Mas não conseguiu.
Uma noite os
dois fugiram e foram viver em longe dali. Miriam, a esposa abandonada,
mergulhou na depressão e um ano depois, suicidou-se. Sem saber o que ela tinha
feito, Mary e James viveram felizes juntos durante anos. James morreu primeiro,
e, ao regressar ao mundo espiritual, soube do suicídio de Miriam e mergulhou na culpa. Quando
Mary morreu, alguns anos depois, procurou por James, mas ele, sentindo-se
culpado, recusou-se a vê-la. Ela, abalada, arrependida, desiludida, entrou em
depressão.
Castigava-se
constantemente, perdeu a vontade de viver e tornou-se uma sombra do que
fora."
Com
naturalidade, Marina revelou ser a protagonista da história.
- Eu
a estava esperando, ansiosa, angustiada por não ter podido fazer nada para
evitar a tragédia. Ela era a filha que eu amava tanto, que sonhara conduzir a
uma vida digna e feliz, mas não tinha conseguido. Mary tornara-se um robô, sem
vontade nem alegria.
"Eu me sentia culpada por não ter feito
o que John queria. Se eu tivesse renunciado à arte, partilhado com ele uma
vida pobre, mas digna, a situação não teria chegado aonde chegou. Eu teria dado
a ela uma vida modesta, mas feliz, e evitado sua desgraça.
"Durante anos vivi me recriminando até
que com a ajuda de dedicados amigos espirituais descobri que, mesmo que eu
tivesse feito o que John queria, não teria podido evitar certos fatos, que
tiveram origem em nosso passado. Senti que enquanto não fizesse alguma coisa
por mim e procurasse melhorar, não poderia ajudar os que eu amava.
"Disposta a refazer o caminho,
esforcei-me para conseguir equilibrar meu mundo interior e ao mesmo tempo
dediquei-me ao trabalho em favor da comunidade.
"Assim que me foi possível, com a
orientação dos meus mentores, consegui trazer Mary para perto de mim e, com a
ajuda de Deus e muita persistência, ela foi melhorando. Mas suas recaídas
constantes eram motivo de preocupação e eu receava que ela voltasse ao lugar
sombrio de onde a tínhamos tirado.
"Feita uma consulta aos nossos
superiores, soubemos que a única maneira de ela se recuperar seria por meio da
reencarnação. Esse
recurso só funcionaria se beneficiasse todos os envolvidos.
"Levamos algum tempo para tirar Miriam da loucura em que
mergulhara, refazer seu corpo astral agredido pelo suicídio e fazer James
vencer a culpa e entender que essa seria a chance de conquistar a paz.
"James reencarnou, pouco depois Miriam também.
Devido às circunstâncias ela teria pouco tempo de vida na Terra. É que ela
precisava desfazer-se das energias doentias que
ainda castigavam seu corpo astral, o que só seria possível por meio de novo
corpo.
Ambos se encontraram, desejavam casar-se,
mas ela
teve que regressar. Ele ficou arrasado. No astral, Miriam, mais refeita,
conseguiu comunicar-se com ele e ajudou-o a se refazer.
"Miriam gostaria de
estar aqui, mas no momento não foi possível porque está se preparando para
voltar. Vai nascer como filha e assim acrescentar ao amor carnal que sentia
pelo marido, o amor de filha, que vai transformar o relacionamento para melhor.
Há muito ela perdoou a traição, reconheceu que ninguém é de ninguém e cada um
precisa seguir o próprio caminho. Mandou dizer a sua antiga rival, que como sua
filha, vai se esforçar para transformar os desentendimentos em amor. Sente-se serena, preparada e feliz.
"Neste momento, quero
agradecer Gina e Arinos, que acompanharam meu empenho em ajudar minha filha e
aceitaram recebê-la em seu lar. Os mentores sugeriram essa possibilidade
explicando que ela seria benéfica para os três. E de fato, foi o que aconteceu."
Maria Lúcia, em silêncio
pensava em sua mãe, perguntava-se
quando
Rosalina perdoaria o pai.
Marina sentiu a angústia
dela, ouviu seus pensamentos e continuou:
- Trago notícias de Rosalina. Ela sente-se
mais calma. Aceitou receber
Neto para conversar sobre o passado e o futuro. Com a ajuda de Deus, eles acabarão
se entendendo. Vamos orar, mandar-lhes boas energias e deixar a vida trabalhar em
benefício deles. Ela sempre sabe o que faz.
"Agora preciso ir.
Como podem ver, vocês todos estão ligados pelo passado e é com alegria que eu
digo: o ciclo se completou com absoluto sucesso. De agora em diante, vão
usufruir um tempo de progresso e paz onde terão a chance de se elevar ainda
mais.
"Nós
estaremos torcendo para que continuem progredindo, usando o conhecimento tão
duramente conquistado sempre em favor de uma vida melhor. Que Deus os
abençoe."
Ela
se calou, Estela suspirou
longamente e abriu os olhos. Quando Lídia acendeu a luz, olhos marejados,
ninguém fez uso da palavra.
Gilson,
olhos brilhantes de emoção, depositou um beijo na mão de Jacira que tinha entre
as suas.
O
silêncio permaneceu porquanto ninguém desejava quebrar a mágica do momento.
Foi Jair quem
se manifestou:
Aproximou-se
de Estela, olhos
nos olhos e disse:
- Eles
não falaram nada de nós. Mas nem precisava. Estava escrito que você aceitará
se casar comigo.
Ela corou e não respondeu logo. Ele
segurou a mão dela e continuou:
- Dona
Lídia, desculpe se me precipitei. Estou apaixonado por ela.
A senhora sabe,
estou sendo sincero.
Diante
do olhar malicioso dos demais, Lídia chegou perto deles e tornou:
- Eu
não sei nada sobre isso. Quem tem que responder é ela.
Todos fixaram os olhos em Estela que disse:
- Eu
também gosto de você.
Ele
abraçou-a e beijou-a delicadamente na face.
- Há
algum tempo eu desejava dizer-lhe o quanto a amo. Mas você nunca demonstrou que
gostava de mim. Hoje tive vontade de me declarar. Esta noite festiva, cheia de
revelações, impulsionou-me.
Agora a comemoração ficará mais completa. Isto é,
se d. Lídia me aceitar como genro.
Lídia
abraçou-o sorrindo:
- Que
remédio! Estela o
escolheu! Sejam felizes! Depois passaram para a outra sala onde Lídia
trouxe
champanhe. Aristides
a abriu, serviu as taças, apanhou uma e disse:
- Esta
noite lavou minha alma. Nunca me senti tão feliz. Pensei que a vida me tivesse
esquecido, mas quando menos esperava, ela me fez reviver. Não sei
rezar nem falar coisas bonitas. Só quero dizer que em silêncio, sem ninguém
esperar, a vida nos mostrou que apesar da nossa visão míope, dos nossos pontos
fracos, ela trabalha em favor da nossa felicidade.
Enquanto eles conversavam
felizes, Marina e Neto observavam emocionados. Depois, ela passou o braço pelo
dele:
- Nada mais temos a fazer
aqui. Vamos embora. Neto comentou:
- Agora, o que falta é
Rosalina me perdoar.
- Continue se esforçando para tornar-se uma pessoa melhor, faça a sua parte que a vida
fará o resto. Vamos agradecer a Deus por esta noite.
Neto concordou.
De braços dados eles volitaram, observando a beleza
do céu estrelado, sentindo no coração a grandeza da vida que, como mãe
generosa, com amor, ensina a todos a conquistarem uma vida melhor.
FIM
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